sábado, 16 de janeiro de 2010

APLIONS- II FÓRUM - EVASÃO DE ASSOCIADOS



Prezados Companheiros

Com o objetivo de se discutir e descobrir fórmulas que evitem a evasão de associados, a Confraria Aplionsclubes – Apaixonados por Lions Clubes-APLIONS realizou entre seus Confrades o "II Fórum Leonístico do APLIONS – Evasão de Associados", que se iniciou a partir do dia 16-11-2009 e foi encerrado no dia 6-01-2010.

Além de oferecer a oportunidade de companheiros manifestarem livremente seus pontos de vista e experiências de vida, o II Fórum se propôs a criar, no seu final, um compêndio que pudesse servir a todos os clubes de Lions no combate à evasão de associados, que é um dos maiores males que assola o movimento. Ele poderá ser encontrado no arquivo anexo.

Para conduzir ordenadamente este Fórum, foi organizado um Grupo de Trabalho - GT, assim constituído:
Presidente
CL EPC Pedro Aurélio de Mattos Gonçalves – LC de Rio de Janeiro – Lins de Vasconcelos –RJ - DLC-1;

Secretária:
CaL Silvia Helena Campos Samara – LC de Ilha Solteira - SP - DLC-8
Relator:
CL Luiz Carlos de Oliveira – LC de Piracicaba Vila Rezende – SP - DLC-3;

Aglutinadores:
CL José Carlos de Oliveira – LC de Recife Boa Viagem – PE - DLA 3
CL Antonio Benson Júnior - LC de São Paulo Ipiranga – SP - DLC-4
CL José Iroito Rêgo Leó – LC de Aracajú Nova Geração – SE - DLA 3
Coordenador Geral:
CL Laudir Poltronieri Rosa – LC de São Mateus Cricaré- ES - DLC-11


Foram apresentados e catalogados 59 comentários pertinentes à Evasão de Sócios, envolvendo a participação de 42 Confrades, cujas manifestações, além de espontâneas, traduzem o ponto de vista de cada participante os quais foram respeitados pelo GT, à luz do princípio da liberdade de expressão.

Para facilitar o presente relato, esses comentários foram aglutinados em dois blocos, a saber:

I) “Grupos de Causas de Evasão”
Contém uma síntese dos comentários distribuídos de acordo com sua natureza, conforme segue:

1) Trabalho e Foco de Atuação;
2) Processo de Admissão;
3) Treinamento;
4) Relacionamento;
5) Finanças;
6) Estrutural;
7) Dimensão Demográfica.



II) “Síntese dos Comentários”
Onde cada uma das mensagens foi resumida e, para que se visualize a idéia completa do participante, criou-se um ícone ao final que, quando nele se clicar duas vezes, a íntegra da mensagem remetida pelo confrade aparece na tela. Depois de lida a mensagem pode ser fechada normalmente e se voltar à “Síntese”.


Caso algum comentário tenha inadvertidamente deixado de seu incluído, pedimos nos informar.

Desejando que o presente material atinja os objetivos de fortalecer mais ainda o Leonismo, agradecemos a todos que participaram e incentivaram a realização deste II Fórum, cujos resultados estão sendo prazerosamente publicados no dia que se comemora o nascimento de Melvin Jones.



Leonisticamente



CL Luiz Carlos de Oliveira - relator
CL Pedro Aurélio Mattos Gonçalves - presidente
CL Laudir Poltronieri Rosa coordenador geral
13/01/2010

I) “Grupos de Causas de Evasão”


1) Trabalho e Foco de Atuação.
Os clubes, depois de conhecerem as necessidades de sua comunidade e agindo em comum acordo entre os associados, devem definir um foco de atuação, embasado num planejamento estratégico em longo prazo e, ai sim, partir para o trabalho junto à comunidade gerando, com isso, maior visibilidade junto à sociedade. Ao realizar as atividades pertinentes com elevado padrão de qualidade e criatividade, além de se converter numa entidade merecedora de crédito perante a sociedade e tornar-se competitivo com organizações similares, ONGS e Governo, o Clube acabará gerando uma energia positiva em torno de interesse, motivação e comprometimento de seus membros, entrando num círculo crescente, onde + serviços = + associados = + serviços.Além disto, os clubes devem organizar-se de forma que uma equipe atuante esteja à frente da Diretoria de Relações Públicas, a fim de que suas atividades sejam amplamente divulgadas à comunidade, usando todos os meios disponíveis e que tenham acesso. A sociedade precisa saber o que está sendo realizado.Problemas como reuniões enfadonhas, formação de panelinhas, assuntos irrelevantes, e outros serão minimizados naturalmente.


2) Processo de Admissão


È necessário que a admissão de associados seja criteriosa e sistemática e aquelas sumárias são desaconselháveis. Além de se certificar que o candidato tenha caráter, aptidão e desejo sincero de servir ao próximo de forma voluntária é primordial que Companheiro qualificado e bom comunicador lhe transmita, com propriedade, o que é e quais as regras que norteiam o Leonismo; qual o papel exercido pelo clube na comunidade e quais serão seus privilégios, responsabilidades e obrigações como associado. A ele também deverá ser enaltecida a importância do companheirismo e do tratamento com igualdade que se espera de todos e, preferencialmente, deve ser convidado a participar de reuniões e atividades antes de sua admissão, num período que pode variar de 3 a 6 meses, para que ele possa perceber se é o que realmente quer.Treinamento no dia a dia, à medida que novas situações apareçam, deve ser ministrado pelo Padrinho que tem a obrigação de acompanhar o desenvolvimento de seu afilhado e nada melhor do que engaja-lo em atribuição importante logo de início. Ao mesmo tempo, o casal padrinho deve ficar atento no processo de entrosamento da Domadora com o grupo, incentivando a aproximação e convívio com todos porque, sabidamente, quando ele não ocorre, pode ter certeza que em breve o seu Leão deixará o clube.É muito importante que os atuais Companheiros se conscientizem de que, nas reuniões, festivas, etc., devem dar toda a atenção ao candidato a associado ou recém empossado, para que ele sinta que está num clima aconchegante, abolindo-se a cultura de se deixar esta tarefa unicamente para o padrinho.Recomenda-se que a posse ao novo associado seja realizada de forma solene, com a presença de Companheiros ilustres, denotando-se a importância de sua chegada ao clube.


3 – Treinamento


Há uma necessidade premente de se capacitar nossos líderes, Presidentes, Presidentes de Divisão, Região, Assessores e Governadores para que, uma vez empossados em seus cargos, saibam como conduzi-los.Além disso, porque ninguém consegue amar, verdadeiramente, aquilo que não conhece e, sabedores que o desconhecimento traz em seu bojo o descuido e o desinteresse, é preciso incentivar programas de treinamento para futuros dirigentes e novos associados, principalmente quanto a seus anseios e entusiasmo.Este treinamento pode envolver:a) Aprender a trabalhar em equipe;b) Conhecer mais sobre o Leonismo;c) Preparar o associado para o papel de agente multiplicador;d) Tratar as atividades com maior profissionalismo;e) Planejamento e condução de reuniões;f) Uso do protocolo em reuniões;g) Ética no Leonismo;h) Obediência ao Estatuto;j) Empreendedorismo;k) Aprendendo a Inovar;l) Como tratar pessoas.m) Motivação e entusiasmo


4) Relacionamento


Os líderes de clubes, além de se conduzirem com humildade, respeitando os direitos de cada companheiro assim como o que dita o estatuto, devem desenvolver um trabalho de tal forma que cada associado sinta o desejo de pertencer ao grupo e os resultados alcançados sejam frutos do trabalho em equipe e não individual. Para se conseguir esse intento é necessário descartar-se a prática de atitudes egocêntricas, tanto nas decisões como no destaque na hora das premiações.Aprimorar o comportamento diante do grupo é tarefa atinente a todos seus integrantes. Além de se colocar disponível para compartilhar; valorizar; respeitar; saber repartir o Pão juntos, recomenda-se, diante de situações litigiosas, que se aja com cautela para saber falar sem ofender ou levar à interpretação errônea, assim como saber ouvir e calar no momento certo, objetivando convívio harmônico, salutar e produtivo.É primordial que o trabalho realizado seja igualmente distribuído entre os membros, acompanhado e reconhecido já que estamos tratando com voluntários e essa é uma necessidade que todo o ser humano tem.Nunca se esquecer que o entusiasmo dos iniciantes deve ser incentivado também com designação de tarefas importantes, cabendo aos Companheiros mais experientes oferecer todo suporte e apoio para quem está começando. O mesmo deve ser aplicado àqueles companheiros mais antigos que tem muito a contribuir, quando são envolvidos e incentivados.Ações como cooperação, companheirismo, aproximação entre famílias e tratamento com igualdade devem nortear os relacionamentos entre os associados, para se fomentar um clima de cordialidade e familiar que crie o interesse natural em permanecer no grupo. Considerando que, na maioria dos casos, as Domadoras detém o poder de decisão do casal, é aconselhável que os Clubes passem a convidá-las para participar das reuniões, com direito a opinar sobre os assuntos tratados e trabalhar ombro a ombro com seu marido. Isso contribui para harmonia do clube porque evita que os ânimos sejam minados por reclamações pela falta do chefe de família, daquelas que não comparecem às reuniões e a formação de grupinhos pelas que comparecem e não participam ou não tem atribuição;É importante ressaltar que entre os verdadeiros motivos pelo qual permanecemos no movimento existe aquele que é por aprender a conviver e trabalhar em grupo, desenvolvendo habilidades de liderança, administração de tempo e de finanças, tomada de decisão, solução de problemas e comunicações, por nos sentirmos realizados em "fazer a diferença", por vermos nosso trabalho reconhecido. Por ser a freqüência o termômetro da vitalidade do clube, é aconselhável que ela seja acompanhada. Outro aspecto que tem de ser muito bem observado pelos dirigentes de clube é a questão da desatenção para o Companheiro que está ausente. É primordial que se procure conhecer as causas, que se dê toda a atenção e apoio possível ao caso, não deixando de fornecer-lhe informações sobre o andamento do clube, boletins, ou até mesmo um telefonema para que ele se sinta acolhido e que fique transparente que sua importância e valor não só depende de sua presença em reuniões e atividades ou do pagamento das mensalidades. Em tais episódios, é vital o papel do Padrinho, Diretores de Associados, Comissão de Freqüência e Presidente do clube.Assim devemos fortalecer nossos relacionamentos para um sucesso duradouro.


5) Finanças


Apontado que uma das causas para a evasão é o corre-corre do dia a dia, motivado pela ênfase ao trabalho para sustento da família, do laser, do lar, ficando pouco tempo para freqüentar o Leonismo. Hoje se trabalha muito para se manter os padrões. Além de ser necessário conciliar os dias das reuniões aos interesses dos associados, principalmente se a maioria depender do seu trabalho, é preciso ter em conta que participar de um Lions Clube muitas vezes pesa nas despesas mensais da família.Com o objetivo de se evitar que o Lions passe a ser enquadrado na categoria de “gastos supérfluos”, é necessário que continuamente os clubes fiquem atentos quanto ao conjunto de despesas incorridas pelos associados, de forma a se reduzir a sobrecarga no orçamento familiar causada pela somatória das mensalidades, gastos com viagens e estadias para comparecer a eventos leonísticos, além daqueles casos em que o associado também é obrigado a arcar com o valor da sobra de sua cota de repasse dos ingressos ou convites de campanhas promocionais do clube. Atualmente é preciso que se tenha em conta que o antigo perfil de associados de farta posse financeira mudou para um perfil de classe média e é notório que ela é a que mais tem sofrido com as crises econômicas.


6) Estrutural


Incluem-se aqui os comentários e sugestões sobre fatores externos ao clube, cuja existência enfraquece paulatinamente o desejo de permanência no movimento ou cuja ausência deixa de contribuir para a difícil missão de se evitar a evasão de associados. São eles:a) Entende-se que é necessário rever o atual critério de autonomia dos clubes, passando a Governadoria a ter certa ascendência sobre eles ao invés de atuação política ou quase que passiva;b) As Governadorias devem avaliar se a busca ansiosa por fundação de novos clubes deveria ser substituída pelo resgate de clubes existentes que passam por dificuldades e, para aqueles clubes que sabidamente estão a caminho do fechamento, devido à excessiva evasão, elas devem fazer um trabalho sério de recuperação. c) Entende-se que uma ajuda maior deva ser dada aos clubes na questão de Marketing Holístico, patrocinado e supervisionado pelos Distritos;d) É necessário maior cuidado dos Dirigentes Distritais quanto a atos que causam indignação aos associados;e) A escolha de Assessores pela Governadoria deve ser feita com maior sabedoria, assim como ela deve rever o número exagerado de cargos sem verdadeira ocupação e cuidar para que o trabalho de quem efetivamente contribuiu para o Distrito seja justamente reconhecido;f) Entende-se que um Governador de Distrito deveria ter a postura de um Governador de Estado ou Prefeito Municipal e interagir com estas figuras, buscando servir a sociedade, nos pontos que ela necessitar;g) Maior atuação dos Presidentes de Região e Divisão junto aos clubes é requerida, para não deixar baixar a chama dos Presidentes e criar situações motivacionais;h) Entende-se que precisa ser revisto o atual critério de premiação que apenas se focaliza na quantidade de associados;i) Entende-se que o Código de Ética do Leão necessitaria ser aperfeiçoado;j) É necessário maior estímulo para a Juventude no Leonismo;k) Trabalho deve ser realizado pelas Governadorias para renovar as lideranças oligárquicas;l) Incentivar a realização de Seminários e Escolas de Liderança;m) Entende-se que é necessário criar uma forma de administração de resultados;n) Para Distritos com grande área geográfica é necessário que a Governadoria se estruture, para assegurar que todos os clubes sejam visitados e acompanhados de perto e se evite o isolamento de alguns;o) O envio de sugestões de trabalhos que não coadunam com as realidades dos clubes e de suas respectivas comunidades deve ser abolido pelas Governadorias;p) Maior atenção por parte das Governadorias quanto à criatividade nos assuntos e palestras incluídos nas pautas de Reuniões Distritais e Convenções, para que não haja gasto sem retorno algum;q) Aquelas Governadorias que ainda não o fazem devem criar um programa de treinamento para preparação de futuros Dirigentes de clube ministrado por quem tenha o devido conhecimento e saiba transmiti-lo com propriedade, preponderantemente na Escola de Dirigentes;r) Uso de siglas que indiquem os cargos exercidos pela cúpula do LeonismoSurgiram pontos de vistas conflitantes conforme segue:Alguns defendem a tese e sugerem que, partindo de cima para baixo na Estrutura do Movimento, seja abolido o tratamento discriminatório de Companheiros com siglas que indiquem os cargos exercidos pela cúpula do Leonismo, tais como EGD, EDI, EPD, PDG, etc., para que fique evidenciado o despojamento de vaidade e que se possa trabalhar com mais humildade que é a base para o relacionamento sadio e o alicerce do companheirismo, condições estas vitais para o trabalho voluntário.Outros, ao contrário, não acreditam que a evasão de associados possa estar ocorrendo devido a tratamentos especiais dados à ex-dirigentes. É entendido que a vaidade é inerente ao ser humano e tentar ignorá-la é pura perda de tempo e que todos gostam de ser lembrado por ter realizado um bom trabalho.Face ao impasse e considerando que o encerramento oficial do II Fórum se deu às 24h00min do dia 06/01/2010, deixamos como proposta os dois pontos de vista de forma que a aplicação na prática fique a critério dos leitores.


7) Dimensão Demográfica


Os clubes situados em áreas densamente povoadas, tidas como cidades grandes, sofrem um decréscimo maior de associados devido à crescente violência que leva o ser humano a priorizar pela preservação de sua incolumidade física ante a escolha do prazer e convívio com os companheiros.Da mesma dificuldade de angariar e manter seus membros sofrem os clubes situados em cidades turísticas, porque lá os atrativos sociais são fartos e facilmente se encontra lazer e socialização.Em ambos os casos são sugeridos que os clubes avaliem se as reuniões poderiam ser realizadas com maior objetividade, mas em menor número e durante o dia. Para os casos em que haja associados profissionalmente ativos, elas poderiam ser realizadas em fins de semana onde, após ser discutida a pauta, ocorreria um encerramento com um atrativo social, como por exemplo, almoço.Quando vamos para as pequenas cidades, tais problemas, na maioria das vezes, já não ocorrem. Nelas, os Clubes de Serviço e as Igrejas se tornam pólos de atividades sociais e, frequentemente, como arma de envolvimento junto a um Leão em potencial, usam a interação social e a participação em campanhas, que são pontos primordialmente por ele considerados, sem falar do compartilhamento de ideais de ajuda comunitária ou de participação em projetos assistenciais.


CONSIDERAÇÕES FINAIS


A evasão faz parte do processo e pode ser considerada como um fenômeno natural dentro do Leonismo, já que a perda zero pode até significar estagnação que é perniciosa a qualquer organização. Os clubes devem se preparar para uma perda de associados, mas sempre traçando uma meta para minimizá-la e manter os atuais associados.Neste sentido, um trabalho sério e contínuo deve ser realizado pelos dirigentes.Quanto às propostas aqui apresentadas, deve-se ter em mente que cada clube tem problemas diferenciados e que podem ser tratados de uma ou mais formas, cabendo a cada qual buscar aquela fórmula que mais se encaixe na sua cultura.


II) Síntese dos Comentários

1)CL ANTONIO BENSON JÚNIOR – LC DE SÃO PAULO IPIRANGA
DLC-4Os clubes devem definir seu foco de atuação e também trabalhar para cumprir os objetivos delineados pelo seu Distrito, como forma de retenção de associados. A seu ver devemos iniciar uma mudança de dentro para fora do movimento, começando por rever o “CÓDIGO DE ÉTICA DO LEÃO” criado no início do século passado, voltado a um grupo específico de homens de negócios e/ou bem sucedidos, sendo que hoje Lions abrange pessoas das mais variadas camadas da sociedade. Lista uma série de comportamentos de cidadão que deveriam ser assumidos por Companheiros. Clique duas vezes sobre o ícone abaixo e leia a íntegra da mensagem.
2) 1º VG CL VILMAR CAPANEMA – LC DLD 5-
O robustecimento das ações do Estado e de ONGS no campo social vem enfraquecendo o Leonismo que atua exatamente nesse campo. Assim, os clubes devem criar seus objetivos e trabalhar com foco, para evitar que a falta deles se converta em desânimo e descrédito na organização e se aflore, no associado, o desejo de se desligar. Sugere as seguintes ações:- Diagnosticar quais as reais necessidades da sociedade onde atua;- Visualizar as oportunidades existentes nos municípios e ocupar estes espaços. Incluem-se aqui os CONSELHOS MUNICIPAIS, que são muitos;- Colocar seus associados, com formação específica, a serviço do Clube em campanhas preventivas, não em ações isoladas, mas como uma ação coletiva e programada pelos clubes.
3) CL - OLIMPIO MORITZ – LC DE BLUMENAU GARCIA – DLD 5-
Realização de seminários nos clubes para troca de idéias entre seus associados.
4) CL JOSÉ GERALDO DE SOUZA CASTRO (ZÉ DO PEDAL) – LC DE VIÇOSA - DLC 12
Muitos companheiros se acham donos de clubes. Há muita imposição de idéias. Falta comprometimento entre os/as associados/as. Faltam projetos nos clubes e em muitos clubes, há só companheirismo entre alguns. Problema é comum em outros países.
5) CAL NÁDJA MARIA JANÔR TENÓRIO DE FREIRAS – LC DE MACEIÓ PAJUÇARA – DLA 3
Falta preparo dos/as associados/as. Clubes sem atividades. Falta de companheirismo. Falta de valorização dos que trabalham. Egoísmo, inveja, o poder pelo poder. Associado sem perfil de voluntário. Falta de conhecimento leonístico. Premiação para aumento de associados (quantidade e não qualidade). Falta de responsabilidade dos padrinhos. É necessário mais estímulo para a juventude no leonismo. A evasão só não é maior porque muitos clubes a mascaram, protegendo alguns. Mais rigor na aceitação de associados/as.
6) CL WALDO MELAZZO – LC DE UBERLÂNDIA ADOLFO ALVES DA SILVA – DLB 3
Complementa o comentário da CaL Nadja, evidenciando com os resultados alcançados pelo seu clube recentemente que o trabalho com entusiasmo é a chave para a motivação e conseqüente permanência e aumento de sócios.
7) CL QUIRINO RAMOS MAIA – LC DE CIANORTE – DLD 6
Cumprimenta os comentários de CL Waldo e outros companheiros, concordando que a solução é trabalho com entusiasmo.
8) CL AILTON TELES DE MOURA
– Para se acreditar é necessário saber quem faz, como se faz, para quem. Evitar-se o exibicionismo. Mais humildade. Renovação de lideranças oligárquicas. Menos reuniões, festas e mais trabalho.
9) PDG CL PEDRO CELSO SOARES TEIXEIRA – LC DE ARACAJU SERIGY – DLA 3
Há só preocupação em aumentar associados, pois isto premia. Falta qualificação do/a associado/a. Falta ação do clube, das lideranças, de postura nas reuniões, de trabalho, provocando desmotivação. Falta comprometimento e ética. Cada clube deveria tratar sua própria evasão, analisando as causas para corrigi-las na medida do possível.
10) CL RICARDO STEINDORFER PROENÇA – LC DE RIO CLARO CENTRO – DLC3A
Evasão de associados está no fato de que falamos muito e fazemos pouco. Reunimos-nos para discutir assuntos de pouca relevância enquanto o nosso país precisa de ação e comprometimento. Ação social é na verdade o motivo. Alguns acham que o clube tem que se eximir de comentários políticos, mas o ser humano é um ser essencialmente político; Como podemos nos eximir disso? Temos sim que nos eximir de sermos partidários de correntes políticas e respeitar o ponto de vista dos outros, mas o trabalho e a ação política são salutares e necessárias, sempre.
11) CL RAYMOND GETERNEY – LC DE RIO DE JANEIRO LARANJEIRAS – DLC- 1
Endossa o ponto de vista do CL Ricardo e acrescenta que o entusiasmo dos iniciantes deve ser incentivado, para evitar desligamento, além do fato de que existem maneiras de se discordar de opiniões sem gerar discórdia ou desafeto.
12) CAL ROSINHA MENEZES – LC DE CABO FRIO – DLC-11
Endossa o ponto de vista do CL Geterney, embasando-o com relato ocorrido no clube e acrescenta que a humildade é fator preponderante nas relações humanas e que a falta dela pode gerar desligamentos.Saber como falar é uma arte que temos de exercitar diariamente, tal como saber calar e ouvir.
13) CL ODI CEZAR CORDEIRO – LC DE ITAJAI SUL – DLD 5
Endossa ponto de vista da CaL Rosinha e acrescenta que temos o hábito de não instruir, não dar atribuições e de cobrarmos desempenho ou duvidar-se deles, havendo, na maioria das vezes, aproveitamento de novos sócios para realizar serviços braçais ou “pouco simpáticos” ao público externo.
14) CL JOSÉ SEVERINO DO CARMO – LC DE CARUARU – DLA 3
É preciso que se tenha a coragem de enfrentar a realidade de frente e não "tapar o sol com peneira".
15) CL PAULO SILVESTRE – LC DE SÃO PAULO IPIRANGA – DLC 2
Temos que seguir o processo produto/mercado/condição de venda/ marketing. Vender o Lions significa passar para a sociedade o que é o movimento leonístico e qual é o seu produto ou produtos. Preparar o/a associado/a para esse papel de agente multiplicador. Ter atividades que envolvam os/as associados/as e sejam esperadas pela sociedade, para que todos se sintam orgulhosos em participarem. Estar atento sempre às necessidades da sociedade, pelo menos na área de abrangência do clube. Qualidade e não quantidade.
16) CL ODI CEZAR CORDEIRO – LC DE ITAJAI SUL – DLD 5
Temos que revisar o processo engajamento, treinamento, motivação. Os motivados continuam enquanto os desmotivados se evadem.
17) CL RAYMOND GETERNEY – LC DE RIO DE JANEIRO LARANJEIRAS – DLC- 1
Perdemos espaços para as ONGs por nossa letargia. Clubes autônomos demais e Distritos sem força sinérgica. Com isso, programas sociais mais amplos não são implementados. Falta planejamento sério. Falta comprometimento. Faltam verbas nos clubes. Esquema antiquado de captação de recursos através de rifas, que são rejeitadas pela sociedade. A seu ver a Governadoria precisa ajudar com um trabalho externo através de um Marketing Holístico patrocinado e supervisionado por ela.
18) CL RICARDO SHOITI KOMATSU – LC DE MARÍLIA TERCEIRO MILÊNIO – DLC 8A
conservação de associados no nosso Movimento depende da manutenção de um nível motivacional em nossos clubes. O desejo de pertencer ao clube só será forte se tivermos uma identificação comum, uma visão e uma missão, além de renovarmos energia com uma imagem-objeto de pelo menos um projeto a cada tempo em benefício da comunidade.A sobrevivência de clubes de serviço na competição com as organizações não-governamentais só ocorrerá com o desenvolvimento de elevado padrão de qualidade na nossa ação: seja de arrecadação de doações, de busca de novos associados e de manutenção do quadro associativo.A perda zero nem sempre é boa, pois pode significar estagnação, ocorrendo quando: “ninguém entra, e ninguém sai”, fenômeno pouco desejável na dinâmica das relações sociais.Nesta dinâmica das relações sociais há que entrar, há que sair... E até afastar o nefasto.Em cada clube devemos trabalhar com uma programação de perda de associados, mas sempre traçando uma meta de redução desta perda anual segundo a média histórica dos últimos anos. E o que seria necessário para que um clube alcançasse tal meta? Manter-se cada vez mais criativo e produtivo, fazendo com que o resultado de suas ações seja visível a cada um dos seus associados e à sua comunidade.Desenvolver em cada associado o desejo de pertencer a um grupo que trabalha em equipe sob a coordenação de um líder (presidente) e que ao produzir um feito cria a sensação de que: “Nós fizemos! Nós servimos!”.Neste processo é primordial desenvolver novas habilidade e atitudes em processo de trabalho: serviço. Há que haver caráter, humanidade, e desejo sincero no voluntário que buscamos como companheiro de clube e de equipe, alguém em quem possamos confiar. Valorizar cada voluntário, reconhecer, agradecer é trabalhar e prol do aprimoramento do maior patrimônio dos clubes de serviço: sua gente amiga e companheira.
19) CL ARI MORATO – LC DE IPATINGA PIONEIRO – DLC 12
Para que a permanência do associado se consolide no clube é necessário que sejam seguidos os procedimentos de praxe no processo de admissão, tais como sindicância, instruções leonísticas e orientações sobre obrigações e benefícios. Para se evitar a evasão enalteceu a necessidade de tratamento com igualdade, a obediência aos estatutos e principalmente o Companheirismo.
20) 2ª VGD CAL VILMA RAID – LC de Pedro Leopoldo – DLC 4
Um dos propósitos do Lions é: “Unir os Clubes com laços de amizade, bom companheirismo e compreensão recíproca”, logo, está claro que Amor e Companheirismo são essenciais na vida Leonística, portanto a solução não está muito longe, devemos aprender mais compartilhar, valorizar, respeitar, enfim, saber repartir o Pão Juntos.
21) CL ODI CEZAR CORDEIRO – LC DE ITAJAI SUL – DLD 5
Referindo-se a caso de clubes que estejam com problema de evasão por motivo de idade avançada de seus associados, sugere que seja feito um trabalho externo patrocinado e supervisionado pelas respectivas Governadorias, para se evitar maior perda de associados.
22) CL ADEMIR J. STOFELE – LC DE BLUMENAU SUL – DLD 5
A Evasão é causada por: 1)corre-corre do dia a dia motivado pela ênfase ao trabalho para sustento da família, laser, lar, etc.; 2) Falta de cooperação entre companheiros; 3) indignação ante aos atos de Dirigentes Leonísticos do Distrito; 4) Profissionalismo de ONGS que acabam levando companheiros e 5) excesso de cargos no distrito sem verdadeira ocupação;
23) CL HÉLIO SOARES ARAÚJO – LC DE MONTENEGRO CENTRO – DLD 2
Complementando o comentário do CL Ademir Stofele, apresentou texto de H. Jackson Brown que nos leva a pensar que tempo para se fazer algo é questão da prioridade que se dá para se realiza-lo.
24) CAL MARIA SOCORRO NOGUEIRA DE SOUZA PINTO – LC DE PRESIDENTE PRUDENTE CENTRO – DLB 1
A seu ver está faltando o verdadeiro sentido de servir. Sem paixão não há motivação, interesse, renúncia e entrega. Concorda com os pontos apresentados pelo CL Waldo Melazzo, CaL Silvia Sâmara e o CL Ademir J. Stofele.
25) CL PCC EDISSON KARNOPP – LC DE SANTA CRUZ DO SUL – CENTRO – DLD 2
Cumprimentou a todos que até esta data haviam participado e enalteceu a importância que o presente Fórum terá para o Leonismo.
26) CL WALDO MELAZZO – LC DE UBERLÂNDIA ADOLFO ALVES DA SILVA – DLB 3
Reuniões enfadonhas, panelinhas, falta de liderança, falta de motivação e envelhecimento são causas para a evasão de associados.
27) CAL HELENA PATSCHKOWISKI MOHR – LC DE URUGUAIANA TRÊS FRONTEIRAS - DLD 4
Causas pela evasão concentram-se em: 1. Falta de tempo em freqüentar as reuniões do Clube; 2. Não participar de reuniões do Comitê Assessor, distritais e convenções, 3. Problemas financeiros do associado que hoje necessita trabalhar muito mais para manter sua família; 4. Falta de consciência dos padrinhos do associado; 5. O novo associado (e os mais antigos também) precisa sentir-se necessário; 6. associados que se acham donos de seus Clubes, que "sabem tudo", não dando chance ao demais; 7. Realizar seminários de instrução aos associados iniciados; 8. Reuniões longas, às vezes monótonas, sem uso do protocolo leonístico; 9. Iniciação bem planejada, dando a importância devida ao ato, com o novo associado sentindo que é bem-vindo e 10. Falta de conhecimento e conseqüente ação da equipe ACEL do Clube.
28) CAL SILVIA HELENA CAMPOS SAMARA – LC DE ILHA SOLTEIRA – DLC-8
1. Os seres humanos não abandonam aquilo que amam e também não amam aquilo que não conhecem, logo, um imenso preparo e conhecimento dos associados e dos candidatos a associados é fundamental; 2. Os dirigentes do Clube precisam estar com força total no trabalho a ser desenvolvido e saber passar essa energia positiva a todos os membros do clube. Eles precisam vender a magnitude que é LIONS, eles precisam sorrir e viver Lions; 3. Os presidentes de Divisão e Região precisam a cada minuto não deixar a baixar a chama do dirigente do clube.precisam motivá-los sempre e4. O governador distrital precisa escolher com sabedoria os seus assessores, para que cada um acenda a chama do seu trabalho, procurando desenvolver e motivar cada presidente para as campanhas e trabalhos desenvolvidos pelo distrito e LI.
29) CL FRANKLENN ROCHA – MFJ/FDI – LC DE CRICIUMA – CENTRO – DLD 9
A seu ver, temos que pensar no futuro do Lions trabalhando com LEO Clubes que tem demonstrado ser uma fonte de novos Leões.
30) CL ARI MORATO – LC DE IPATINGA PIONEIRO – DLC 12
Apesar da premissa de que, em Lions, todos são iguais, infelizmente ocorrem situações em que a prática diverge totalmente. Arrogância e vaidades pessoais geralmente levam a situações insustentáveis dentro de um Clube. Em não havendo uma solução rápida, correta e firme, teremos evasão de associados.A criação de novos clubes para solução para alguns conflitos de interesse entre associados dentro do clube não é boa alternativa porque cria um clima de disputa negativa desaconselhável ao Leonismo.
31) CL PDG HERBERT JOHN MILLER PEDOJA – LC DE GUICHON - DISTRITO J1 – URUGUAY
Devemos buscar a solução para a evasão de associados por meio do trabalho. Um Leão que só comparece ao clube nas festivas e no geral não trabalha é o maior candidato a deixá-lo. É importante a criatividade na escolha dos serviços porque, ao se dedicar a trabalhos importantes, um Leão não pensará em deixar o clube, ao contrário, a cada noite, quando deitar-se, vai sentir-se satisfeito.Sugere aos Presidentes de clubes que se ocupem para que os Leões tenham trabalho a fazer e que controlem seus resultados quando eles se dispõem a trabalhar. Para levar um voluntário a trabalhar não há melhor coisa que pedir-lhe que faça o que gosta.Devemos capacitar nossos líderes, Presidentes, Presidentes de Divisão, Região, Governadores para que, uma vez empossados em seus cargos, saibam como se devem conduzi-los.
32) CL JOÃO FERNANDO SOBRAL – LC DE SÃO PAULO MONÇÕES – DLC 2
A grande maioria dos associados que entram no Lions não sabe onde estão entrando e, após seu ingresso, descobrem que o Lions não era o que tinham em mente.Reconhece que é uma tarefa difícil, que exige pessoas qualificadas para fazê-lo, mas entende que os candidatos não são bem preparados para admissão. Para melhorar esta condição, sugere, por exemplo, que os candidatos, antes de aceitarem o ingresso no leonismo, fossem convidados a participar das reuniões por determinado período de tempo.
33) CL ANTONIO BENSON JÚNIOR – LC DE SÃO PAULO IPIRANGA – DLC-4
Concorda com a tese do CL SOBRAL quando se trata de Distritos onde o trabalho de Lions é fortemente reconhecido pela sociedade e a demanda para o recrutamento de associados é grande. Já em Distritos cujos trabalhos são desconhecidos e mantidos por poucos abnegados companheiros é um pouco diferente. Percebe-se que os poucos que se dispõe a aderir o movimento, além de serem empossados sumariamente. o fazem pela perspectiva de exercerem algum poder do que servir humildemente qualquer causa. Entende que a discussão de evasão de associados está intimamente ligada ao recrutamento e ambas dependem dos programas engajados pelo Distrito. Por sua vez, este não pode ser um órgão apenas político. Tem que haver ascendência sobre os clubes. Coisa que falta hoje, em muitos deles, e que se coloque seriedade em suas ações.Um Governador de Distrito deveria ter uma postura de um Governador de Estado ou Prefeito e interagir com estas figuras, buscando servir à sociedade, nos pontos que ela necessitar. A seu ver, deveríamos buscar o diálogo em todos os níveis hierárquicos do leonismo, para que sejamos úteis e não omissos.
34) CL ORLANDO E. DHEIN – LC DE MONTENEGRO CENTRO – DLD 2
Como motivo de evasão defende a tese de que o Companheiro recém ingressado às vezes fica relegado a um segundo plano, não sendo solicitado a participar das atividades e nem merecendo a atenção dos demais Companheiros.
35) CL JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA – LC DE RECIFE BOA VIAGEM – DLA 3
O Lions deve dispensar cuidados especiais com os seus três importantes públicos - Públicos Internos, Públicos Externos e Públicos Especiais, cultivando boas relações públicas.O trabalho direcionado ao seu público externo tem o objetivo de trazer e aumentar o número dos nossos associados; (não esquecer a importância da qualidade do sócio).O trabalho direcionado ao seu público interno tem o objetivo de encantar e manter todos os associados antigos e novos eO trabalho direcionado ao seu público especial, tem o objetivo de alcançar, celebrar e manter parcerias.
36) CAL DENISE GAYER – LC DE PETRÓPOLIS ITAIPAVA – DLC 1
Acredita que é necessário conhecer-se melhor o que é o Leonismo para suprir a lacuna de falta de preparo que tem a maioria dos associados para depois se argumentar com propriedade no processo de admissão e saber conduzir o clube de forma a aproveitar as habilidades de cada companheiro onde melhor ele possa contribuir.
37) CL HELENO BRAZ DE ALMEIDA – LC DE GOVERNADOR VALADARES IBITURUNA - DLC 12
Endossa plenamente o comentário da CaL Denise, adicionando que seu clube encontra dificuldades na admissão.
38) CL CLEVER MACHADO – LC DE JOÃO MOLEVADE SOBRAL – DLC 12
Acredita que devemos ser mais companheiros mais família, agindo como tal em todos os momentos de convívio. Faz parte da vida aceitar que nem sempre a admissão de cidadão “boa gente” resulta num bom companheiro.
39) CL MÁRIO JÚLIO DE SOUZA – LC MOGI DAS CRUZES CENTRO – DLC 5
Com a intenção de provocar um debate, coloca o seguinte tema:Entende que a melhor atitude nos dias de hoje, numa época de extrema competição, é procurar perceber as mudanças e mudar. Uma aguçada percepção tem que ser desenvolvida para perceber a hora certa de mudar e criar novas situações, reinventar o que fazemos, do contrário “morreremos”.Nosso movimento teima em não ouvir e se acomodar, porque temos certas tendências neuróticas de deixar as coisas como estão, salvar as aparências e manter as mesmas estruturas, mesmo que apodreçam.Conclama a persistir na esperança porque resta a salvação.
40) CL HELENO BRAZ DE ALMEIDA – LC DE GOVERNADOR VALADARES IBITURUNA - DLC 12
Acredita que na retenção de associados está faltando um pouco de envolvimento das Domadoras para que os incentivem a permanecer, já que sabidamente a força da mulher é fundamental em todos os aspectos.
41) CAL KARINA CASANOVA RODRIGUES – LC DE PARAGUAÇU PAULISTA – DLB 1
Cabe a nós não deixarmos que a chama de nossos associados se apaguem.Enfatizou que o verdadeiro motivo pelo qual permanecemos no movimento é por aprender a conviver e trabalhar em grupo, desenvolvendo habilidades de liderança, administração de tempo e de finanças, tomada de decisão, solução de problemas e comunicações, por se sentirmos realizados em "fazer a diferença", por vermos nosso trabalho reconhecido ou seja o servir desinteressado.Fortalecendo e acima de tudo capacitando os futuros presidentes, pois muitos não estão capacitados para assumir a direção de um Lions Clube e, em conseqüência disso, os companheiros vão se afastando. Citou palavra do estimado PDG CL João Sérgio Afonso: "Devemos ter Companheiros Comprometidos com o Lions e não apenas envolvidos".
42) CL LUIZ MAR SÓRIA – LC DE FLORIANÓPOLIS CENTRO – DLD 9
Os membros de clubes e diretorias também são responsáveis pela continuidade de antigos e novos companheiros, seja através de uma palavra amiga, de um apoio, ou mesmo estar atento se algum associado enfrenta qualquer problema pessoal. Neste aspecto, não adianta deixar um companheiro atirado, sozinho, pensativo, não o convidando para participar de reuniões, sejam de diretoria, ordinárias ou assembléias, porque ele vai acabar concluindo por si que não é necessário. No processo de admissão entende que é importantíssima a informação aos associados em potencial, sobre os seus privilégios e responsabilidades, de maneira formal e não apressada e, se possível, extensiva ao cônjuge. Tudo isso para se evitar a ocorrência de associados “relâmpagos” que permanecem poucos meses afiliados ao movimentoTambém sugere uma série de procedimentos que visam reforçar a permanência do novo associado nos clubes..
43) CL EDSON HARTER – LC DE SANTA CRUZ DO SUL – DLD 2
Comentou, dentre outros, alguns motivos para a evasão de associados:1. Reuniões pouco atraentes;2. Falta de atividades;3. Pouca renovação do quadro social (inclusive na faixa etária); 4. Distanciamento dos clubes das reais necessidades da comunidade, por falta de conhecimento (quantos clubes fazem um planejamento estratégico de pelo menos cinco anos, baseado em levantamento das necessidades sociais de sua comunidade?);5. Falta de envolvimento de todos os associados nos serviços e atividades leonísticas;6. Falta de administração de resultados;7. Falta de entrosamento entre os associados (a maioria não se conhece, não sabe onde moram, quantos filhos têm, onde trabalha, etc.). 8. Não conjugação do binômio: + serviço = + sócios = + serviço e assim isto se torna um circulo crescente.
44) CAL ROSINHA MENEZES – LC DE CABO FRIO – DLC 11
Entende que a evasão é causada por 2 fatores, a saber:1) Questões GeográficasA seu ver, os clubes situados em áreas densamente povoadas sofrem um decréscimo maior de associados devido à crescente violência que leva o ser humano a priorizar pela preservação de sua incolumidade física ante a escolha do prazer e convívio com os companheiros.Da mesma dificuldade de angariar e manter seus membros sofrem os clubes situados em cidades turísticas porque lá os atrativos sociais são fartos e facilmente se encontra lazer e socialização.Em ambos os casos são sugeridos que os clubes avaliem se as reuniões poderiam ser realizadas com maior objetividade, mas em menor número e durante o dia. Para os casos em que haja associados profissionalmente ativos, elas poderiam ser realizadas em fins de semana onde, de maneira objetiva, seriam tratados os assuntos e ela seria encerrada com um atrativo social, como por exemplo, almoço.Quando vamos para as pequenas cidades, tais problemas, na maioria das vezes, já não ocorrem. Nelas, os Clubes de Serviço e as igrejas se tornam pólos de atividades sociais e, frequentemente, como arma de envolvimento junto a um Leão em potencial, usam a interação social e a participação em campanhas, que são pontos primordialmente por ele considerados, sem falar do compartilhamento de ideais de ajuda comunitária ou de participação em projetos assistenciais.2) Questões Leonísticas Comentou cada um dos itens abaixo:a) Falta de visibilidade do clube junto à sociedade;b) Falta de instrução leonística.c) Falta de aproveitamento de um novo associado.d) Dificuldades econômicas e gastos extra mensalidade.e) Domadoras que não se inserem no clubef) Idade avançada dos Leõesg) Falta de apoio das Governadoriash) Falta de educação e de urbanidade
45) CAL ISABEL CRISTINA (MANA) CAMERA – LC SANTO ÂNGELO UNIVERSITÁRIO – DLD 4
Análise da Evasão de Associados na sua visão:1) Lions Internacional quer número e não associado com qualidade e com perfil para o voluntariado;2) Participar de um Lions Clube pesa muitas vezes nas despesas mensais da família;3) Falta orientação do padrinho ao seu afilhado, após a iniciação;4) Reuniões enfadonhas e sem objetividade (sem pauta e com pouca tomada de decisões);5) Convenções e Reuniões Distritais sem criatividade nos assuntos e nas palestras;6) Interesse maior para trabalhar em outras Entidades e ONGs;7) O dia das reuniões também pode ser visto como empecilho para participar de um Clube de Lions.
46) CL HELENO BRAZ DE ALMEIDA – LC DE GOVERNADOR VALADARES IBITURUNA - DLC 12
Além de concordar com os pontos da CaL Rosinha no que tange a divulgação e a acompanhamento de novos associados, é de opinião que é preciso que os atuais Companheiros se conscientizem de que, nas reuniões, festivas, etc., deve ser dada toda a atenção ao candidato a associado ou recém empossado, para que ele sinta que está num clima aconchegante, abolindo-se a cultura de se deixar esta tarefa unicamente para o padrinho.
47) CL CELSO SILVA CARVALHO – LC DE RIO DE JANEIRO FLAMENTO – DLC 1
Entende como uma das causas da evasão a desatenção com o Companheiro que está ausente. Enquanto afastado, seja por motivo profissional, doença etc., inexiste qualquer interesse em informá-lo sobre o andamento do clube, envio de Boletim ou alguma preocupação em conhecer os motivos do afastamento, seja até com um telefonema, mas a cobrança das mensalidades sempre chega pontualmente. Essa indiferença no tratamento leva o companheiro a pensar que não é acolhido ou que não faz parte do grupo, tendo a nítida impressão que ele só tem valor quando está sadio e participativo. Este tratamento é incompatível com o Leonismo principalmente porque existem instâncias formais para suprir essas necessidades, tais como o Padrinho, Comissão de Associados, Comissão de Freqüência, Secretário, Presidente, etc.
48) CAL DIVA OLIVO- LC DE PIRACICABA VILA REZENDE – DLC 3
Está plenamente de acordo com o comentário do CL CELSO SILVA CARBALHO, tendo exemplificado a prática em seu clube.
49) CL HELENO BRAZ DE ALMEIDA – LC DE GOVERNADOR VALADARES IBITURUNA - DLC 12
Concorda plenamente com que o CL Celso afirma e espera que o Fórum contribua para melhorar este problema.
50) CAL KARINA CASANOVA RODRIGUES – LC DE PARAGUAÇU PAULISTA – DLB 1
Em sua vivência pelo Distrito, comentou cada uma das causas de evasão:a) Falta de Liderançab) Elevada Faixa etáriac) Reuniões enfadonhasd) Ausência em reuniões e) Você quer realmente fazer parte do Lions?f) Ausência em atividades do clube – Escala em trabalhosg) Despreparo do Padrinho e Madrinhah) Reavivar o Amor pelo LeonísmoA paixão e o amor pelo Leonismo precisam ser constantemente reforçados seja com atividades envolvendo a todos e de forma que sintam realmente para que serve o movimento.
51) CL RONALDO NASSIF – LC DE PETRÓPLIS ITAIPAVA –
Fruto de observação dos seus 25 anos de Leonismo entende que são causas:1)Problemas relacionados aos Companheiros:a)Originado por pessoas que ingressam no movimento com o objetivo de ganhar status, sem saber quais os reais objetivos do Lions;b)Comentou sobre a questão do orgulho, onde o trato da própria imagem e atitudes egocêntricas superam o trabalho efetivo;c) Altos dirigentes que só pensam em suas carreiras sem dar oportunidades a mais jovens;d) Muitos cargos disputados por grupos seletivos;e) Elevada faixa etária e falta de companheirismo. 2) Problemas relacionados à nossa organização:a) Conselhos Distritais e Convenções pouco contribuindo, mas com gastos elevados;b) Comitês Assessores sem objetividade;c) Centralização na tomada de decisões nos clubes;d) Elevados custos para quem realmente participa de Lions;e) Falta de divulgação;f) Falta de aproximação do Lions junto a Órgãos Públicos;g) Distanciamento de clubes afastados dos grandes centros urbanos;h) Ânsia de se fundarem novos Clubes, ao invés de resgatar os Clubes existentes que passam por dificuldades.Acredita que existem formas diferentes para minimizar o problema em cada clube.
52) CL ARI MORATO – LC DE IPATINGA PIONEIRO – DLC 12
Reforçando o comentário do CL Ronaldo Nassif, coloca que a palavra mágica é Companheirismo que pressupõe honestidade que é a base de tudo.Em princípio, Companheiro TEM que ser honesto. Ele ajuda, colabora, cumpre com suas obrigações – principalmente de seu cargo, não falta sem motivo, não conspira, “não pula na frente”, não desdenha, não discrimina, obedece aos estatutos e regulamentos, aconselha construindo, apóia,divulga, etc.etc., enfim serve sem interesses menores.
53) CL CARLOS ALBERTO SEVERINO (CL SHYKÔ) – LC DE BELO HORIZONTE JK DLC 4
Sugere um plano massivo de treinamento para entusiasmar, motivar e preparar líderes, principalmente aos novos.Relata procedimento que vem sendo realizado neste AL e que tem dado muito certo, embora reconheça que o tempo de seis meses não foi o suficiente para uma avaliação com mais profundidade.
54) CL ANTÔNIO CARLOS BONADIAS MONTENEGRO – LC DE SALVADOR BARBALHO DLA 2
Apresentou 2 teses:1) ReconhecimentoPrincipalmente porque estamos tratando com voluntários, ressalta a importância do reconhecimento já que essa é uma necessidade que todo ser humano tem, porque acaba por sentir-se importante, motivado e disposto a empreender novas ações.Entende que a prática do reconhecimento de trabalhos realizados é dever recíproco entre dirigentes líderes e associados.Fundamenta-a com Instrução Leonística,versando sobre o assunto.2) FreqüênciaConsidera que a freqüência é um fator de integração e participação da mais alta importância para o Leão e para o Clube. Em Instrução Leonística anexada, citou várias matérias de autores leonísticos versando sobre o assunto e ressaltou que o Leão Padrinho tem a grande responsabilidade de acompanhar a freqüência do afilhado, cabendo-lhe incentiva-lo, notadamente na fase de sua integração no clube.A freqüência é o termômetro da vitalidade do clube e a meta de 100% deve ser buscada sem a preocupação de prêmios e citações.
55)CL ANTONIO BENSON JÚNIOR – LC DE SÃO PAULO IPIRANGA – DLC-4
Ao se considerar que a humildade é a base para o relacionamento sadio e o alicerce do companheirismo e condição esta vital para o trabalho voluntário, é de opinião que, partindo de cima para baixo na Estrutura do Movimento, seja abolido o tratamento discriminatório de Companheiros com siglas que indiquem os cargos exercidos pela cúpula do Leonismo, tais como EGD, EDI, EPD, PDG, etc., para que fique evidenciado o despojamento de vaidade e que se possa trabalhar com mais humildade.Entende que é muito mais saudável constatar-se naturalmente os valores dos Companheiros sem a discriminação do seu cargo e perceber casualmente que aquele que estava trabalhando humildemente ao seu lado ocupou cargo importante.
56) CL JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA – LC DE RECIFE BOA VIAGEM – DLA 3
Ratificando as colocações do CL Benson assim como várias inestimáveis lições, opinou que precisamos realmente praticar a humildade e que é importante que surjam grandes líderes, fortes e destemidos, pois a organização não poderá prescindir deles.
57) CL - OLIMPIO MORITZ – LC DE BLUMENAU GARCIA – DLD 5
Sugere que se verifique porque na Índia o número de associados no Lions só aumenta, enquanto que nos EUA só diminui.
58) CL ODI CEZAR CORDEIRO – LC DE ITAJAI SUL – DLD 5
Não vê como comparar a Índia com os Estados Unidos, devido as gritantes diferenças culturais e também se deve considerar que o Leonismo foi fundado neste enquanto naquele é novidade.Não acredita que a evasão de associados possa estar ocorrendo devido a tratamentos especiais dados a ex-dirigentes. É entendido que a vaidade é inerente ao ser humano e tentar ignorá-la é pura perda de tempo e que todos gostam de ser lembrado por ter realizado um bom trabalho.Também a seu ver a evasão faz parte do processo e devemos nos preocupar com o nível de associados e do clube.
59) CAL MARIA EUNICE KUNTZE – LC DE LAJES COPACABANA – DLD-9
Gostou do depoimento do CL Benson sobre a humildade que devemos ter no Leonismo, confessando que ela e esposo relutaram para entrar no Lions justamente porque tinha uma idéia errada de que era um grupo de pessoas da elite, graduadas e não um clube de serviço.Entende que a humildade é a base para um relacionamento sadio e o alicerce do companheirismo.
POSTADO POR: CL LUIZ MAR SÓRIA - ASSESSOR DO SITE DO DISTRITO LD-9 AL 2009/2010


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